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    Entidades do agro em Goiás evitam condenar ataques em Brasília e negam financiamento

    Das grandes lideranças do setor, apenas deputada federal eleita se pronunciou de modo a criticar crimes praticados neste domingo (08)

    Mais de 24 horas após milhares de golpistas invadirem e vandalizarem prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília, instituições ligadas ao agronegócio em Goiás não se manifestaram contra os ataques a exemplo de outros segmentos. Parte do agro foi acusada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de financiar a ação na capital federal.

    O posicionamento – ou a falta dele – ocorre tanto nas entidades estaduais quanto no âmbito dos municípios. Maior representante do agro local, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) não emitiu nota nem se colocou à disposição para responder questionamentos. A conduta se repete nos sindicatos rurais de Rio Verde e de Jataí, polos do setor.

    Nas redes sociais, o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, limitou-se a republicar nas redes sociais uma nota da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). No texto, a organização que atua como defensora do setor diz que as entidades representadas por ela “não compactuam ou têm participação nos atos antidemocráticos” e que as acusações são “descabidas”. A FPA diz, ainda, que se posiciona contra “quaisquer atos que gerem prejuízos aos país”.

    Afilhada política de Schreiner, a deputada federal Marussa Boldrin (União Brasil) é a única líder goiana do setor a repudiar diretamente os crimes cometidos em Brasília. A também vice-presidente da FPA usou as redes sociais para se manifestar e considerou o fato “um infeliz episódio da nossa democracia”. A parlamentar destacou, ainda, que “as consequências não serão só criminais” e que a economia será afetada pelo desrespeito às instituições democráticas.

    Pautas compartilhadas

    Embora afirme que os atos de vandalismo foram “lamentáveis” e que os agropecuaristas são contra “qualquer tipo de invasão”, o presidente do Sindicato Rural de Anápolis, José Caixeta, diz que a maior parte dos integrantes da associação também questiona o resultado das urnas.

    Ao Portal 6, porém, ele nega qualquer participação da entidade – tanto nas ações em Brasília quanto nos acampamentos – e lamenta as acusações de financiamento por parte do segmento. “Não nos envolvemos como entidade ou como empresários. São falas ignorantes”, afirma.

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