A concessionária Ecovias do Araguaia, responsável pela gestão do trecho desde 2021, anunciou que, até o final do próximo ano, espera-se que mais de 53 km da rodovia estejam duplicados. A previsão é que as obras sejam finalizadas em outubro de 2025.
O projeto de duplicação incluirá as cidades de Uruaçu, Campinorte, Rialma e Rianápolis, conforme o cronograma da Ecovias do Araguaia. No total, serão 53,44 km de vias duplicadas, sendo 7 km em Campinorte, 16,4 km em Uruaçu, 28,6 km em Rialma e 1,4 km em Rianápolis. A concessionária afirma que, ao término do contrato, 448,54 km de rodovias estarão duplicados em Goiás.
De acordo com informações da concessionária, houve uma queda de 35% nos acidentes fatais entre janeiro e outubro de 2023 e no mesmo período de 2024, destacando a eficácia das obras. A Ecovias do Araguaia administra mais de 800 km de rodovias entre Goiás e Tocantins, abrangendo 28 municípios.
O contrato de concessão inclui 622 km de duplicações entre Goiás e Tocantins, com 57% programados para serem concluídos em até 10 anos. A concessionária prevê que, em Goiás, 448,54 km serão duplicados até o final do contrato.
O trecho norte da BR-153 em Goiás, anteriormente uma das vias mais problemáticas do estado devido à pavimentação insuficiente e riscos de acidentes, ainda demanda melhorias. Apesar dos reparos asfálticos já realizados, a duplicação permanece necessária. No ano passado, houve duplicação da rodovia próxima à região de Gurupi, Tocantins, concluída antes de setembro, durante a estação seca. A expectativa é que o ritmo das obras em Goiás siga o mesmo padrão.
Além da duplicação da BR-153 entre Anápolis e a fronteira com o Tocantins, a Ecovias do Araguaia planeja, em 2025, construir dois viadutos, retornos, três pontes, quase 30 km de vias marginais, quatro acessos e passarelas. Essas melhorias visam aumentar a segurança e a capacidade de transporte de cargas na região.
Os investimentos para as obras de duplicação e melhorias na BR-153, em Goiás e Tocantins, estão estimados em R$ 410 milhões, com entrega prevista para 2025.
